"toc toc toc" Mel se assustou ao ouvir o som de porta sendo batida. Ela se levantou da cama, e foi abrir a porta. Ao abrir, se deparou com um funcionário do hotel. Era um idoso que parecia poder cair duro a qualquer hora. Ele falou:
- Há um menino na poraria querendo falar com a senhorita. Devemos deixar subir?
- Ah! Claro! Deixem subir agora mesmo!
Depois que o senhor foi embora, tropegando, Melody pulou pelo quarto, feliz da vida. Ah! Ele viera visitá-la!
Ela saiu correndo do quarto e passou pelo corredo um fouete, para chegar ao elevador. "ele" era Erik, seu nelhor amigo. Ela o conhecera em sua primeira escola, depois do trauma, e desde então, como sempre viajava por caisa do trabalho de sua avó, todas as férias de verão e inverno, ele faz uma visita para ela. Eram os melhores dois meses de seu ano, antes de ela começar seu novo ano escolar, sendo ridicularizada pelas maninas, e desejada pelos meninos apesar de suas roupas de menino, que são motivo de ódio.
Quando o elevador finalmnte abriu, ela pulou para dentro dele sem ao menos ver quem estava lá dentro, e abraçou a primeira pessoa que viu.
Quando ele deu um beijo em sua boca, ela ficou tão surpresa que não pode fazer nada a não ser retribui-lo. Seus lábios eram macios, quentes, e doces. E essa descoberta apenas prolongou o beijo.
-Porquê nunca me disse nada?- Sussurou ela em seus lábios.
Mas Erik apenas aumentou a força no beijo, apertando ainda mais seu labios nos dela. Melody estranhou aquela urgência. Afinal, não tinham um mês inteiro para fazer aquilo? Mas, ao tentar se afastar para ver seu rosto, ele apertou sua cabeça de volta para o lugar onde ela estava. Este simples jesto a deixou alarmada. E, ao se afastar bruscamente, coisa que ele não estava esperando, ela olhou em seus lindos olhos....Azuis? Os olhos de Erik eram castanhos! Melody desgrudou seu corpo de corpo do estranho que a havia beijado. E que corpo! Ele era um pouco marombado e se vestia todo de preto. Armani preto, para ser mais exata. Seu cabelo era castanho claro, olhos azuis profundos, e uma boca maravilhosa. Mesmo com aquela aparência... muito, muito boa, eraestranho que ele a tivesse beijado sem ao menos conhece-la. Mas talvez isso tudo fosse um engano e ele também a tivesse confundido com outra pessoa.
Ou talvez não.
Ela estava pensando nessa ipótese quando o elevador o rapaz se fecha bem ao tempo em que ele diz " senti sua falta"
O elevador ao lado se abriu e mostrou seu melhor amigo de braços abertos.
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