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sábado, 7 de abril de 2012

Starry Night Capítulo 17

            Primeiro, Melody arregalou os olhos, depois começou á rir, mas, ao ver que Daimen não estava rindo junto, ela parou.
            - O que você quer dizer com "eu sou uma sereia?" Isso por acaso é uma cantada?
            - Não, melody, eu quis dizer uma sereia de verdade, do tipo dos contos gregos.
            - Hum... Daimen, se você está meiio desorientado depois de toda aquela briga, eu entendo, mas agora você pode por favor me dizer o que você está querendo falar?
            - Melody, é uma história muito longa e trágica, mas você é uma sereia.
            - E você pode por favor, me contar essa tal história longa e trágica?
            - Melody, você tem que saber antes de ouvir isso que vai ser meio...hum... tralmatizante você saber como os seus pais realmente morreram.
            - Eu não me importo, merda! Conte-me logo, estou mandando!- Melody sabia que seu tom de voz era diferente: o de uma rainha. Pode ver que Daimen arregalou os olhos um pouco, espantado com sua ordem, por isso parou de discutir e começou á esplicar:
           - Melody, você não nasceu aqui. Você nasceu em 1399, em Paris. Seus pais de verdade eram russos, que se mudaram para lá ao descobrirem que sua mãe estava grávida. Você nasceu em uma cidade exatamente em baixo de uma catedral, um espaço submarino desconhecido. Sua mãe era a Rainha da Suprema Corte, a posição mais respeitada em seu mundo, o das sereias. Seu pai era um dreaclok o masculino de uma sereia. Seu nome de verdade, o que sua mão biológica lhe deu, era Miríade, e antes de você me perguntar, tinha barbatanas de verdade, como todos de sua espécie. Houve um ritual enorme celebrando o nascimento da nova Princesa Suprema, em que todos do reino compareceram em sua homenagem. Até a irmá de sua mãe, desaparecida há 300 anos. Ao ouvir as notícias de que você nasceu, ela não aguentou. Ela sempre teve ciúmes dela. Era para sua tia ser a Rainha, mas, em seus últimos momentos de vida, seu avô o concedeu para Breeze e nisso Síanide teve um ataque. Ela tentou te matar assim que soube da notícia completa, da nova herdeira do trono. Mas não conseguiu, então sua mãe decidiu desacordá-la e por alguns séculos e depois a mandou para o mundo dos humanos, com guardiões, que eram seus pais adotivos. Mas, pelo que vi, eles morreram á muitos anos e ninguém se preocupou com isso. Eu sou seu novo guardião, fui enviado para ver se você continuava bem.
             - Vcoê está me dizendo que até agora estava fingindo que gostava de mim?
             - Melody, você sabe que isso não é verdade, eu me apaixonei por você desde que a vi naquele elevador, mas isso não poderia acontecer. Eu tenho o emprego de protegê-la, se eu criar laços com você, não será mais facil para qualquer um atingi-la?
             - Mas, agora como nós ficamos?
             - Do mesmo jeito que estávamos, mas ninguem deve saber, e fique longe de seu professor, Lhilson.
             - Porque?
             - Digamos apenas que ele não é bom.
             - O.k, não é pedir muito.
             - Agora nós temos que sair daqui antes que começem á falar.
             - Vamos.
             Melody se virou e saiu rapidamente, se certificando de que estava normal, seguida por Daimen. Ao sair, ele se deparou com um Dick "p" da vida e com o nariz sangrando e o diretor do colégio, pedindo para o acompanharem á sua sala. Daimen relutou em deixar Melody sozinha e ela própria não queria ficar lá, mas não havia escolha. Daimen foi com o diretor, e Melody ficou olhando nervosa para o salão, até sentir alguém pegar seu braço. Melody gritou, mas é claro que ninguém ouviu sob aquele som absurdamente alto, e se virou bruscamente, atropelando a pessoa, para ver que não era ninguém menos do que Lhinson. Ele segurava uma rosa preta de verdade, o que Melody considerava impossível de existir, e a olhava com uma intensidade que a amedontrava, mas a atraía de alguma forma. Merda! Ela não estava atraida por ele de jeito nenhum, nunca!
            - Olá, Melody. Podemos conversar em um outro lugar?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Starry Night Capitulo 16

            O estacionamento de sua escola estava lotado. Parece que Melody era a única em sua escola que não gostava de bailes. Quando Daimen estacionou o carro, ela teve um súbito pensamento: Algo vai acontecer esta noite, e não é nada bom. Melody sabia que nada podia dar errado em um simples baile escolar, e muito provavelmente isso era mais nervosismo do qque paranoisa de sua cabeça, mas mesmo assim ela hesitou antes de sair quando Daimen abriu a porta para ela. Um sentimento de que ela não deveria estar lá era muito forte em sua cabeça.
           - Melody, você está bem?- A voz de Daimen a trouxe de volta com um solavanco.- Está com uma cara estranha.
          - Hum, não é nada. Estou apenas um pouco nervosa com o meu primeiro baile.
          Melody sabia que não o tinha convencido, mas fingiu não notar e ele parou de falar nisso também.
          Eles começaram á andar, em direção ao portão, que ficava do outo lado do estacionamento. Melody nunca tinha ido á um baile em nenhuma de suas escolas, mas tinha uma fraca ideia de como seria: Um concurso de beleza entre as meninas e os meninos vendo que consegue beber mais cerveja sem os professores notarem. Fora isso, a unica coisa que ela sabia era que eles decoravam o ginásio com um tema brega á cada ano. Este ano o tema era Baile Preto-e-Branco. Melody ouviu algumas meninas de sua sala discutirem se deviam seguir esta regra ou não, ir de vermelho. Parece que elas decidiram não seguir. Evlin estava com um vestido vermelho com contas até demais que quase chegava á ser uma blusa, com os enormes seios desproporcionais ao corpo pulando para fora. Melody sabia que se o recepcionista fosse uma mulher, ela iria botar Evlin para fora, chamando-a de prostituta, mas ninguém podia culpar o pobre aluno calouro por não tirar os olhos de Evlin. Todas as suas clones estavam de branco tão forte que brilhava no escuro, bem diferentes do vestido que parecia um céu estrelado de Melody, provavelmente para poderem se encontrar no meio de toda aquela fumaça.
         O ginásio estava decorado com grandes bolas de rosas pretas, brancas e vermelhas penduradas no teto, e em arranjos nas mesas. As paredes haviam sido encobertas por panos pretos cintilantes, assim como o teto, e tinha uma enorme mesa de bufê no meio do salão com todo tipo de comidas que se pode imaginar. A cabine do DJ era toda branca.
         Melody viu que todos os meninos a olhavam quase com selvageria, desejando-a em suas nuvens bêbadas, enquanto fuzilavam Daimen com os olhos. Algumas meninas a olhavam com desprezo, outras olhavem Daimen da mesma forma que os meninos olhavam Melody, enquanto outras simplesmente os ignoravam,
        Melody sabia como os dois deviam estar parecendo: Um casal de modelos que estavam á caminho de Milão, e só estavam ali porque queriam "uma vida normal".
       Ela podia sentir o rosto esquentando enquanto os meninos que já estavam bastante chapados iam em sua direção:
       - E aí, gatinha, que largar esse boiola em algum lugar qualquer e vir comigo pra uma aventura fantlastica?- Sua lingua se enrolou na última palavra.
       Melody lembrou que o nome deste brutamontes é Dick. Ele a havia cantado em seu primeiro dia na escola. Dick era um armário de cabelos loiro-escuros e olhos castanhos que eram quase pretos. Era da equipe de futebol americano da escola e já havia quebrado os dois braços de um menino com os dentes durante um jogo.
      Ao ver que Daimen trincou o maxilar e já estava avançando, Melody teve certeza que ele não tinha chances nesta briga, de jeito nenhum, então pegou seu braço e o fez olhoar em seus olhos, dizendo:
     - Essa briga não vale a pena, eles estão totalmente bêbados, não têm idéia do que estão fazendo.
     Ela podia sentir Daimen voltando ao normal quando Dick gritou:
     - O que foi, boiolinha, não vai entrar na briga por medo de quebrar a unha?
     Agora ele tinha provocado de verdade, e Melody não pode deter Daimen antes dele dar um grande soco na cara de Dick, que gritou, e, pelo jeito quebrou o nariz, pela sua voz. Ela, que havia sido lançada para trás por Daimen, e batido na parede do outo lado do salão com uma força surpreendente e inumana, correu de volta para o tumulto, que havia reunido muitas pessoas, com uma dor latejante na perna que a impedia de andar mas já estava sarando. Quando chegou, sua perna já esrava curada, o que era estranho, mas ela nem notou no calor do momento. A cena era estranha: Dick gritando e com a mão no nariz, que agora jorrava sangue, e Daimen á sua frente, dizendo para ele pedir desculpas á Melody. Antes eu era a excluída da escola, agora eu vou ser a excluida com um namorado paranóico. Ela estava pensando quando viu que Dick agora estava se dirigindo á ela, pedindo desculpas por ter sido um babaca.
      Melody aceitou as desculpas rapidamente e puxou Daimen da multidão, sem ligar para o que a multidão de pessoas iria pensar e puxou ele para uma sala de equipamentos esportivos, ignorando a placa que pedia para não entrar lá.
     - O que foi aquilo?!
     - Você viu o que ele falou para você? Ele bem que precisava de uma lição, você sabe.
     - Não estou dizendo isso. Você me jogou do outro lado do ginásio, á dez metros de distância e ainda assim eu quebrei a perna com o impacto! Isso não é normal, e não venha me dizer que você tem algum tipo de distúrbio ou algo assim, porque eu sei que não é o caso. Então me diga logo: O que foi aquilo
     - Melody, eu não sei se você está pronta para saber a verdade...
     - O.K, então o nosso namoro termina aqui, se você não confia em mim.
     Melody se encaminhou para a porta, mas quando sua mão encostou na maçaneta Daimen pegou seu pulso, puxando-a para perto dele no minúsculo armário, para fazê-los ficarem cara-a-cara.
     - Melody, você quer mesmo saber a verdade sobre a sua hitória?
     - Sim, mas o que você tem...
     Daimen interrompeu-a:
     - Melody, você é uma sereia.