Melody Malvin encostou sua cabeça na janela fria de seu quarto do hotel onde estava hospedada com sua avó, Maria. Melody, ou Mel, como gostava de ser chamada, estava viajando o dia inteiro e estava muito cansada, sobrevivendo durante 12 horas à base de comida de avião, que nem é tão ruim assim, mas com o tempo começou a se enjoar da comida que nunca tinha o gosto errado.
Ela esfregou a cabeça de seu gato preto, Louis. Sua mãe o havia dado à ela em seu aniiversàrio de 8 anos "Se voçe conseguir cuidar dele, eu penso no caso de seu pedido de ganhar um cavalo" Ela havia dito. Melody não sabi ao certo o porquê de ter pedido um cavalo branco de aniversário, apenas sabia que quando sua mãe disse que ela e seu pai estavam saindo para o estábulo para pesquisar os preços, ela pulou no pescoço dela e a beijou na bochecha até não poder mais.
Engraçado, pensou Melody, depois de toda a minha felicidade por causa de um maldito cavalo, e agora poderia trocar todos os cavalos do mundo para ter ter sua vida de volta.
Depois que eles saíram, ela nunca mais viu eles vivos. Todos diziam que eles estavam com ela, mas ela gostaria de SENTIR isso de vez em quando. Quando mandaram-na para viver com Maria, ela no começo apenas chorou muito e se sentiu culpada pela morte deles. Mas, conforme foi crescendo, dos 13 anos aos 15, começou a sentir raiva deles por a terem abandonado, por a terem deixado no momento em que mais precisava deles. Mas, depois de um tempo, o sentimento de raiva foi de esvaindo e o de culpa voltando.
Ela tinha uma vida perfeita, era rica, tinha pis que a amavam ao ponto de tentarem comprar um CAVALO para ela, era a menina mais bonita de sua sala, apesar de não ligar para isso. Hoje em dia, ela tentava de tudo para ficar feia. Ela pensava que se não podia ser feliz, para quê tentar ser bonita? Ela ralava o os joelhos , despenteava os cabelos, dormia tarde para ficar com olheiras, usava roupas de menino, não usava maquiagem, tentava engordar mas nada adiantava: Os joelhos se curavam mais rápido do que o normal, os perfeitos cabelos louros sempre voltavam mágicamente ao lugar, as olheiras nunca davam as caras, as roupas, não importava a largura, sempre acentuavam sua cintura mínima e bunda grande, e ela nunca passava, em seus 17 anos, dos 50 kilos. Isso parece o sonho de qualquer garota normal, mas ela não era uma garota "normal".
Nenhum comentário:
Postar um comentário