Pesquisar este blog

sábado, 10 de março de 2012

Starry Night capitulo 11

                        Correndo, correndo, sem nenhuma escapatória. Escuro, estava muito escuro. Nunca havia visto algo asssim. Acho que se correr mais rápido irei me salvar. Não! Não! Ele me alcançou! Socorro! Socorro! Me large! Eu virei para olhar o rosto de meu perseguidor, o que provavelmente seria a última coisa que veria na minha vida. Mas, quando finalmente consegui esticar meu pescoço e olhar para trás, vi meu novo professor. Lhilson. Tive um segundo de choque, depois lutei com o dobro da força de antes. Ele parecia estar em choque também, mas assim que viu que eu me soltei de seu aperto de aço, correu atrás de mim tão rápido quanto antes, em uma velocidade inumana e me alcançou de novo em menos de um segundo. Quando me agarrou pelas costas de meu vestido, o que eu só notei que estava usando agora. Era longo e bufante, do jeito que as debutantes usam e do jeito que eu nunca usaria. Era vermelho sangue, com rubis no decote que era muito fundo para mim, e na bainha. Haviam jóias nos meus dedos, em minhas orelhas, e um colar delicado entre meus seios. Meus cabelos estavam soltos em uma cascata dourada pelas minhas costas. Eu poderia admirar aquilo por muito tempo se não estivesse sendo puxada de uma forma rude para trás. Quando Lhilson terminou de me puxar, eu estava sendo abraçada por trás, apertada contra seu peito forte. Lhilson estava vestindo um terno chique combinando com meu vestido, o que me fez pensar em algém que ia ao baile, mas estava fugindo de seu parceiro. Quando ele me virou para ficar de frente á si, começei a entrar em pânico. Começei á tentar chutar seu corpo, que estava perto demais do meu. Mas, ao ver que eu estava começando a me refazer do choque e lutar novamente, me pressionou ainda mais nele. Quando Lhilson começou a aproximar seu rosto do meu, pensei no pior, que ele iria abusar de mim, mas ele parou com o rosto á um milímetro do meu, e fechou os olhos. No momento em que ele fechou os olhos, começei á sentir uma dor insuportável, que começou na raíz dos cabelos e foi até a ponta dos dedos de meu pé. Eu berrei. Mas berrei com nunca em minha vida. Aquela dor não era nada comparada á dor de perder os pais. Olhei no fundo de seus olhos. Eles agora estavam vermelhos, pura maldade. Eu berrei de novo e de repente tudo escureceu.  
                           Melody acordou gritando e suando frio. Fora apenas um sonho devido ao dia horrrível que ele tivera e que estava para se repetir. Ela olhou para o relógio. 10:10h. Alguém estava pensando nela. Melody se levantou da cama, a escola começario em uma hora e ela tinha que se arrumar.
                          Ontem, depois de se trancar no quarto, um funcionário do hotel havia vindo ver como ela estava, provavelmente á serviço de sua avó, que estava em uma reuniçao ou coisa parecida. Quando o funcionário viu o rosto vermelho de tanto chorar dela, o sujeito logo avisou a vó dela o esado em que sua neta se encontrava. Pelo jeito, Maria pensou que a depressão de Melody era devido sua ausencia na vida de Melody ,então, enviou á ela um anel de ouro 8 quilates com um delicado rubi em forma de coração na frente. Melody o havia achado lindo, com sua delicadeza, por isso estava usando ele, ao contrário das outras jóias supercaras que sua avó havia mandado para ela que estavam em seu porta-jóias. Eram escandalosas demais para Melody.
                         Ela atravessou seu quarto em direção ao banheiro, onde tomou um banho demorado, usando um shampoo de uma marca que ela não conhecia, como a maioria dos produtos de beleza que o hotel havia deixado para ela usar de graça. quando finalmente terminou o banho, Melody usou o creme Victoria Secrete's muito cheiroso que estava sobre sua bancada.
                         Ao terminar de se secar, passar o creme, ela foi se vestir. Melody colocou uma blusa de manga comprida azul petróleo e uma calça jeans preta. Melody voltou ao banheiro e parou em frente ao espelho que ficava pendurado em cima da bancada onde estavam todas as maquiagens. Ela pegou um lápis de olho preto e passou em torno de seu olho, uma sombra da cor de sua pele, um pouco de rímel, e um batom nude. Pronto, já podia ir em direção á mais um dia ridículo onde não iria aprender nada, e sim ser humilhada. Mlody foi em direção á porta, onde pegou sua bolsa, e saiu sem olhar para trás.
                       Quando chamou o elevador, viu que não era a única á esperá-lo. Ah, que ótimo. Pensou ela. Era Daimen. Hoje ele estava de tênis Puma, jeans, e blusa preta, básico como sempre. Melody tentou não olhar muito em sua direção, para não parecer desesperada. Ela girou seu anel novo no deo várias vezes, se sentindo desconfortável.
                       Finalmente, o elevador chegou, e estava vazio. Melody entrou rapidamente, e apertou o botão do térreo. Infelizmente, eles estavam na cobertura de um prédio de 55 andares, então não seria uma viagem rápida. Ela manteve seus olhos no painel que mostrava onde eles se encontravam. Andar 54. Que diabos de demora era essa? Quando as luzes do elevador piscaram, Melody suspirou, sem acreditar em sua sorte. As luzes se apagaram de vez, e o elevador parou.
                      - Parece que vamos nos atrasar para a escola.- Disse Daimen
                      Ah, que sorte a minha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário